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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ABERGS apresenta ao Governo proposta de alteração da PL-346/2011


Para conferir a proposta da ABERGS clique aqui

Fonte: Site da ABERGS

Seria engraçado se não fosse trágico...

O ciúme de uma mulher chegou ao extremo na manhã desta quinta-feira (27) em Curitiba. Jaqueline Almeida é acusada pelo marido de atear fogo na residência onde o casal vivia com a filha pequena. A casa fica nas moradias Santa Rita, região do bairro Tatuquara.
O fogo começou de manhã e o Corpo de Bombeiros enviou três caminhões para o local, no entanto, só conseguiram evitar que as chamas atingissem as casas vizinhas. A residência do casal ficou completamente destruída.
O frentista José Carlos Pires Silveira, 32 anos, confirmou que sua mulher teria ateado fogo na casa. “Só pode ser coisa do diabo. Ela me acusa de ter um caso com a minha chefe, mas isso não tem cabimento”, disse Silveira.
Ainda de acordo com o frentista, ele Jaqueline tiveram um discussão pela manhã. “Foi uma briga feia, mas não imaginava que ela faria isso. Fui trabalhar e mais tarde fui avisado do fogo”, afirmou. Ele conta que os móveis da casa eram novos. “Tínhamos acabado de comprar tudo”. Jaqueline fugiu levando a filha do casal. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Prevenir é o melhor remédio

     Todos os colegas que já trabalharam na assessoria de análises técnicas, popularmente conhecida como AAT, alguma vez já se depararam com as seguintes frases:  "Isso nunca aconteceu aqui!";  "Não sei pra quê tanta exigencia se isso nunca acontece!" Ou pior ainda: "Com tantas exigências eu vou acabar demitindo os funcionários." Esta ultima em tom de ameaça.
    Pois o que quero explanar aqui é a falta de consciência preventiva por parte da grande maioria de nossa população. Cada dia é mais frequente nos noticiários noticias que nos entristecem e nos deixam de certa forma espantados com tamanho descaso. São informações sobre acidentes ora domésticos, ora comerciais, ora industriais que poderiam ser evitados se regras básicas de prevenção tivessem sido adotadas.
    A aproximadamente duas semanas, uma explosão no Rio de Janeiro deixou 3 mortos e 17 feridos e virou capa dos periódicos e revistas do país inteiro. Antes disso, uma explosão causada pelo vazamento de um botijão de gás em uma das lancherias no Estadio Couto Pereira, em Curitiba, fez-me remeter os pensamentos as antigas inspeções feitas em um estadio de futebol aqui na cidade de Pelotas, cujas condições de armazenagem dos cilindros de GLP eram as mesmas identificadas no estádio paranaense após o acidente.
Foto mostra parte lateral da arquibancada (em verde) danificada no estádio Couto Pereira. Um botijão de gás explodiu dentro da lanchonete que fica no local. (Foto: Juliano Mion/ RPCTV)

    Agora, mais um acidente com o mesmo material, de grande valia em nossas atividades diárias , mas que como toda substância armazenada sob pressão, expira cuidados especiais. Uma explosão provocada pelo vazamento de gás de cozinha de três botijões destruiu parcialmente a casa onde eles eram armazenados, danificou dois carros que estavam na garagem e também deixou feridas duas pessoas dentro do imóvel em Santo André, no ABC, no início da manhã desta quinta-feira (27). Duas casas vizinhas e outros veículos também ficaram danificados no acidente.Uma adolescente de 13 anos e uma idosa de 61 anos foram levadas com queimaduras graves para o Hospital Santa Casa e o Pronto-socorro Bangu, respectivamente. “Suspeitamos que foi um vazamento de gás e, consequentemente, uma explosão. Ocorreu por volta das 6h”, disse o delegado Roberto Vonhaydin Júnior, do 2º Distrito Policial, onde o caso será registrado.

Explosão por vazamento de gás em casa no ABC (Foto Polícia Civil)

      A Polícia Militar foi até o local. A Polícia Civil vai investigar as causas da explosão. Para isso, peritos da Polícia Técnico Científica deverão tentar levantar provas que possam ajudar a esclarecer como ocorreu o vazamento e a explosão.
      É preciso saber que estamos caminhando em caminho inverso ao da prevenção, pois ao invés de diminuirem estas fatalidades, elas só aumentam, seja por conta da precariedade na fiscalização, seja pela falta de conscientização ou simplesmente pelo descaso do poder estatal.


      Por este motivo, nós da ABOMPEL procuraremos fazer nossa parte , levando até a população informações que possam ajudar a evitar este tipo de acontecimento.


1. ONDE GUARDAR O BOTIJÃO.

- Sempre em locais ventilados, para facilitar a dispersão do gás em caso de vazamento;

- Nunca armazene o botijão em compartimentos fechados (armários, gabinetes, vãos de escada, porões, etc.);

- Nunca coloque o botijão próximo a tomadas, interruptores e instalações elétricas (mantenha distância mínima de 1,50m);

- Nunca instale o botijão próximo a ralos ou grelhas de escoamento de água (mantenha distância mínima de 1,50m). Por ser mais pesado que o ar, o gás pode se depositar nesses locais. Assim, qualquer chama ou faísca poderá provocar uma explosão no ambiente;

- De preferência, o botijão deve ficar do lado de fora da cozinha em local arejado e protegido do tempo.


2. PARA SUA SEGURANÇA.

- É importante que você tenha certeza de que está comprando gás de uma companhia comprometida com qualidade e segurança. Confira se a marca estampada no botijão é a mesma do lacre e consta na etiqueta do mesmo.

- No momento da compra, esteja atento pois todo botijão de companhias idôneas deve trazer lacre exclusivo e inviolável com a marca sobre a válvula.

- Para sua segurança você deve:

Lacre deve estar inviolado

• recusar botijões sem lacre, com o lacre sem marca ou com o lacre violado (lacre quebrado ou solto);

• recusar botijões amassados ou enferrujados;

• verificar se o botijão possui folheto de instruções para manuseio do produto;



• verificar se o botijão possui a marca estampada em relevo;

• comprar somente de revendedores autorizados e identificados;

• se a compra for feita diretamente de veículo, verificar o padrão visual da marca da empresa fornecedora, identificando o funcionário por intermédio do crachá e anotando a placa do veículo para usar esses dados em caso de uma eventual reclamação.

• Não compre GLP em pontos de venda informais ou clandestinos.
3. QUANDO O GÁS ACABA.

Quando a alimentação dos queimadores do fogão estiver insuficiente, provavelmente o gás acabou:

- Não tente forçar a saída de gás.


- Nunca vire ou deite o botijão (se ainda existir algum resíduo de gás, ele poderá escoar na fase líquida, o que anula a função do regulador de pressão, podendo provocar graves acidentes, assim como, entupir com impurezas o regulador, a mangueira e o fogão).

- Nunca aqueça o botijão.

4. TROCANDO O BOTIJÃO.

- Antes de trocar o botijão, certifique-se de que todos os botões dos queimadores estão desligados.

- Jamais efetue a troca do botijão na presença de chamas, brasas, faíscas ou qualquer outra fonte de calor.

- Evite “rolar” o botijão. Transporte-o sempre na posição vertical.

- Retire o lacre de segurança do botijão levantando a própria aba do anel externo e gire-a no sentido anti-horário até o disco central sair completamente.

- Retire o regulador do botijão vazio e, em seguida, encaixe e rosqueie-o sobre a válvula do botijão cheio

- Use apenas as mãos. NÃO utilize ferramentas como martelo ou alicate.

- Ao trocar o botijão, examine as condições da mangueira e do regulador (registro), verificando sempre o prazo de validade.


5. INSTALAÇÕES SEM RISCO.

- Após instalar, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão válvula / regulador. Caso surjam bolhas, repita a operação de instalação. Se o vazamento continuar, deixe o botijão em lugar bem ventilado e chame a empresa distribuidora.

- Jamais passe a mangueira por trás do fogão. Se for necessário alterar a posição de entrada de gás, chame profissionais credenciados pelo fabricante do fogão.


Fonte: http://www.liquigas.com.br

 Em breve novas postagens sobre o tema.

Distorções foram apresentadas para serem corrigidas

     Durou quase duas horas, no Palácio Piratini, a reunião do grupo de trabalho do Poder Executivo que discute a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar (BM). O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira. A Associação dos Oficiais da BM apresentou pesquisa apontando fatores prejudiciais à qualidade do serviço prestado à população.
     Segundo o major Rodrigo Dutra, um dos problemas é a iniciação, que não difere, em concurso, o policial militar do bombeiro. Também foram considerados inadequados o progresso na carreira de praças e oficiais; a formação do bombeiro que, em mais de 60%, é destinada ao policiamento ostensivo; e a gestão de capital. Dutra disse que, se as distorções forem corrigidas, não há motivo para separar os bombeiros da Brigada MIlitar, já que este vínculo é previsto na Constituição Estadual.
     Já a Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs) entende que a Constituição Federal permite a separação. Segundo o presidente da Abergs, Ubirajara Ramos, nos estados em que houve a separação a evolução da categoria foi notada de forma nítida, com a distribuição mais igualitária de recursos em relação às polícias militares.
     O secretário da Segurança, Airton Michels, que participou do encontro, disse que o processo ainda vai levar tempo para ser definido e lembrou que há sugestões, também, por parte dos bombeiros voluntários. Michels alertou sobre o problema identificado na iniciação da carreira. Das duas mil contratações autorizadas pelo governador Tarso Genro, 600 já foram colocadas em um edital separado, discriminadas para a formação de bombeiro.


Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Caos na Saúde

     Já é notorio o descaso de nossos governates com a saúde pública no Brasil. Mas o caso mostrado hoje em quase todos noticiários gaúchos comoveu a população sul-riograndense em quase toda sua totalidade. O caso da gestante que saiu de Santa Vitória do Palmar, no extremo sul gaúcho, e viajou mais de 500 Km para ser atendida em Novo Hamburgo, será investigado pelo Governo do Estado. Uma sindicância também foi aberta pelo Cremers.
     De acordo com o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, estão sendo analisadas informações desde o pré-natal de Elisiane San Martins, já que ela sabia que a gravidez era de risco e que o município não contava com leitos de UTI neonatal.
Elisiane San Martins, de Santa Vitória do Palmar, estava grávida de sete meses
Foto:Eva Tereza de Sá / Arquivo Pessoal
     A gestante segue internada no Hospital de Novo Hamburgo em estado grave. Os gêmeos prematuros já respiram sem a ajuda de aparelhos . A região sul do Estado conta com 33 leitos de UTI neonatal, em Pelotas, Rio Grande e Bagé. O número equivale a uma média de 3,6 leitos para cada mil nascimentos. De acordo com o secretário Ciro Simoni, o índice está acima do indicado pela Organização Mundial da Saúde.
     Em Canguçu, 10 leitos seguem aguardando credenciamento para a liberação. Somente a Região Metropolitana, destino de muitas gestantes vindas do interior, possui 220 leitos para cerca de quatro milhões de habitantes.
     A Secretaria da Saúde afirmou ainda que a Rede Cegonha, projeto de acompanhamento de gestantes, está funcionando e terá investimentos de R$ 28 milhões nos próximos meses somente em exames de pré-natal.
     Podemos, com base nos dados acima referidos, realizarmos um parâmetro com o corpo de bombeiros do Rio Grande do Sul. Não são as instituições que estão em perigo nesse jogo politico e sim os interesses dos cidadãos. O direito a saúde é protegido constitucionalmente, é uma das chamadas clausulas pétreas, ou seja, é um direito positivado que o governante ou os legisladores não podem alterar a bel prazer. O que fazem os governantes então?? Simplesmente se omitem. Quando um caso desta magnitude é mostrado massivamente pela mídia, os ocupantes do poder se defendem com números e promessas. São 28 milhões aqui, mais 20 milhões ali... E a população continua a míngua. Se tem dinheiro, porque não o vemos sendo investido no que realmente é importante.
     O que não consigo entender é que algumas instituições recebem verbas astronomicas, que quando chega ao final do período orçamentário, se veem obrigadas a devolverem parte destas por não haver onde gastar. Enquanto isso os profissionais que prestam os serviços básicos ao cidadão (médicos, enfermeiros, professores, policiais, bombeiros, etc.) tem de fazer mágica para honrar seu compromisso com o povo, muitas vezes movidos por um sentimento intrinseco de ajuda ao próximo, procuram suprir as lacunas deixadas pelo poder público, pois estes profissionais fazem, como representantes do Estado, o que o Estado deveria estar fazendo.
   
   

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Alguma novidade???

Engenheiro vende diploma de curso de prevenção de incêndio obrigatório para síndicos e comerciantes no Rio Grande do Sul.

Traremos mais sobre a reportagem do Grizzoti, e com certeza, vamos discutir muito sobre essa questão. 

Venda de diplomas acontecem aqui em Pelotas???        

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

continuando Assédio...

Conceito:


é a exposição de trabalhadores e trabalhadoras a situações que são humilhantes e constrangedoras. Essas situações perfazem-se de forma repetitiva e prolongada.
Há que se ressaltar que esse tipo de situação ocorre mais facilmente em relações hierárquicas autoritárias, de um ou mais chefes dirigidas a um subordinado, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização.
Contudo, deve-se notar que o assédio moral na relação chefe-subordinado não é exclusiva, podendo ocorrer o assédio horizontal, cuja ocorrência se dá entre colegas de trabalho da mesma hierarquia, e até mesmo o assédio misto, quando um subordinado ou grupo de subordinados se unem a um superior hierárquico para assediarem um colega de trabalho.

O assédio moral, ou terror psicológico como também é conhecido, destina-se a definir uma violência pessoal, moral e psicológica. Nada mais é do que uma forma de submissão do trabalhador a situações vexaminosas, constrangedoras e humilhantes, de maneira reiterada e prolongada, durante a jornada de trabalho ou até mesmo fora dela, em razão das funções que exerce.

É conceituado também como uma conduta abusiva (gestos, palavras, comportamentos, atitudes...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, trazendo como conseqüências, a degradação do ambiente de trabalho, a vulnerabilidade e desequilíbrio da vítima, dentre outras. Resultando, dessa forma, sérios riscos à saúde física e psicológica do trabalhador e às estruturas da empresa e do Estado.

Seja como for, o ataque de um grupo ou ataque individual, seja com intenção declarada de destruir o outro, seja de modo velado, seja por adaptar empregados ao sistema, seja para forçá-los a deixá-lo, o assédio moral tira do homem sua dignidade como pessoa humana e como trabalhador que deseja ver seu trabalho valorizado.