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quinta-feira, 21 de março de 2013

Polícia investiga contradições do comandante dos Bombeiros


A Polícia Civil está investigando as contradições entre o que disse em depoimento o comandante regional dos bombeiros, Moisés Fuchs, e os homens do efetivo que trabalharam na operação de resgate às vítimas da Boate Kiss, no dia 27 de janeiro
Fuchs declarou que todos os bombeiros tinham equipamentos funcionando e disponíveis no local da tragédia e que a corporação tem 19 respiradores artificiais em perfeito funcionamento. Outros depoimentos de pessoas que atuaram no resgate, porém, indicaram que havia falta de equipamentos e de efetivo. Além disso, testemunhas constataram que os bombeiros estariam despreparados e usando equipamentos com problemas.
O inquérito tem ainda fotos e vídeos que mostram apenas oito respiradores artificiais usados no incêndio. Um bombeiro chegou a dizer que o oxigênio durava menos de 20 minutos. Como os homens estavam tensos, a respiração ofegante fazia com o que o tempo disponível do oxigênio diminuísse, o que pode indicar um despreparo.
O comandante Fuchs também informou que haveria “um ou dois” compressores no quartel dos bombeiros para recarregar o oxigênio dos respiradores, sem saber dizer se eles foram usados no dia da tragédia. O que a Polícia Civil quer saber é porque os bombeiros foram buscar um compressor em um quartel do Exército, que chegou tarde demais para ser usado no salvamento.
No seu depoimento, Fuchs não soube dizer o número exato de bombeiros que participaram da operação de resgate às vítimas, pois muitos homens que estavam de folga foram até a boate para ajudar, assim como militares da reserva. Pela escala de serviço, ele disse acreditar que 10 bombeiros e 10 alunos estavam de serviço.
O comandante declarou ainda que não sabe se militares pediram ajuda a civis. Mas pelo menos três soldados estão sendo investigados porque puseram voluntários a risco, seja convocando-os para entrar na boate e resgatar vítimas, seja não impedindo que eles fizessem esses ato de bravura sem ter treinamento para tal e sem equipamento.  Há casos de voluntários que salvaram mais de uma dezena de pessoas e depois acabaram morrendo.
fonte: Jornal A Razão ( Santa Maria) 

Pelo BLOG:  A quem pode interessar essas "inverdades" ?  a sociedade não acredita mais nesses discursos "encomendados" e enfadonhos tentando mascarar uma situação degradante... É assim, desse modo que se sucateia toda uma instituição, negando que esta precisando urgentemente de ajuda e querendo acreditar que esse fracassado modelo de instituição ainda pode dar certo... quando na verdade já faliu faz tempo... é triste, mas é a realidade.  Enquanto não mudar a estrutura continuaremos a lamentar !!!