Durou quase duas horas, no Palácio Piratini, a reunião do grupo de trabalho do Poder Executivo que discute a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar (BM). O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira. A Associação dos Oficiais da BM apresentou pesquisa apontando fatores prejudiciais à qualidade do serviço prestado à população.
Segundo o major Rodrigo Dutra, um dos problemas é a iniciação, que não difere, em concurso, o policial militar do bombeiro. Também foram considerados inadequados o progresso na carreira de praças e oficiais; a formação do bombeiro que, em mais de 60%, é destinada ao policiamento ostensivo; e a gestão de capital. Dutra disse que, se as distorções forem corrigidas, não há motivo para separar os bombeiros da Brigada MIlitar, já que este vínculo é previsto na Constituição Estadual.
Já a Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs) entende que a Constituição Federal permite a separação. Segundo o presidente da Abergs, Ubirajara Ramos, nos estados em que houve a separação a evolução da categoria foi notada de forma nítida, com a distribuição mais igualitária de recursos em relação às polícias militares.
O secretário da Segurança, Airton Michels, que participou do encontro, disse que o processo ainda vai levar tempo para ser definido e lembrou que há sugestões, também, por parte dos bombeiros voluntários. Michels alertou sobre o problema identificado na iniciação da carreira. Das duas mil contratações autorizadas pelo governador Tarso Genro, 600 já foram colocadas em um edital separado, discriminadas para a formação de bombeiro.
Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba
Segundo o major Rodrigo Dutra, um dos problemas é a iniciação, que não difere, em concurso, o policial militar do bombeiro. Também foram considerados inadequados o progresso na carreira de praças e oficiais; a formação do bombeiro que, em mais de 60%, é destinada ao policiamento ostensivo; e a gestão de capital. Dutra disse que, se as distorções forem corrigidas, não há motivo para separar os bombeiros da Brigada MIlitar, já que este vínculo é previsto na Constituição Estadual.
Já a Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs) entende que a Constituição Federal permite a separação. Segundo o presidente da Abergs, Ubirajara Ramos, nos estados em que houve a separação a evolução da categoria foi notada de forma nítida, com a distribuição mais igualitária de recursos em relação às polícias militares.
O secretário da Segurança, Airton Michels, que participou do encontro, disse que o processo ainda vai levar tempo para ser definido e lembrou que há sugestões, também, por parte dos bombeiros voluntários. Michels alertou sobre o problema identificado na iniciação da carreira. Das duas mil contratações autorizadas pelo governador Tarso Genro, 600 já foram colocadas em um edital separado, discriminadas para a formação de bombeiro.
Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba
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