Seis bombeiros morrem em incêndio criminoso no Chile, diz presidente Piñera
Fogo consumiu quase 30 mil hectares em uma empresa florestal ao sul do país
Seis bombeiros morreram e quatro ficaram feridos nesta quinta-feira, quando combatiam um novo incêndio forestal declarado no sul do Chile e de origem criminosa, segundo o presidente Sebastián Piñera.
— Quero expressar minhas condolências às famílias das seis vítimas, que perderam a vida combatendo o fogo no sul de nosso país — disse Piñera ao atualizar os números anteriores, que falavam de cinco mortos e três desaparecidos.
Os bombeiros trabalhavam para a empresa Florestal Mininco, pertencente à companhia CMPC, cujas terras foram afetadas pelas chamas na região de Araucanía, 700 km ao sul de Santiago, vizinha às zonas de Biobío e El Maule, onde o fogo consumiu quase 30 mil hectares, matando um ancião.
Num inesperado pronunciamento no palácio presidencial de La Moneda, Piñera denunciou "a intenção criminosa" desse incêndio.
— Portanto, precisamos combater não apenas o fogo, mas também os criminosos que estão por trás disso — acrescentou o presidente, anunciando, ao mesmo tempo, que o governo perseguirá os responsáveis através da promulgação de uma "lei antiterrorista", que vai endurecer as punições estabelecidas pela legislação em vigor.
O presidente chegou a falar em terrorismo para classificar os incidentes.
— Definitivamente, por trás desta intencionalidade e conduta criminosa que provoca incêndios de forma simultânea e deliberada estão escondidos comportamentos de natureza terrorista — assinalou.
Em comunicado, a Florestal Mininco denunciou, também, a intencionalidade de um fogo que começou com 50 focos simultâneos. Os bombeiros mortos eram considerados experientes e pertenciam a uma brigada composta por 10 pessoas, acrescentou a empresa.
— De repente, o fogo os envolveu devido ao vento que soprava com força; chegaram a ficar juntos uns dos outros e as chamas os encobriram — relatou Miguel Mellado, governador da província de Cautín, a 700 km ao sul de Santiago.
Pedro Vera, prefeito de Carahue, a comunidade onde fica a empresa forestal, explicou que as chamas começaram sábado em outro setor e se expandiram com rapidez.
Outro incêndio afetou também, nesta semana, o parque nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a 3.000 km ao sul de Santiago.
— Quero expressar minhas condolências às famílias das seis vítimas, que perderam a vida combatendo o fogo no sul de nosso país — disse Piñera ao atualizar os números anteriores, que falavam de cinco mortos e três desaparecidos.
Os bombeiros trabalhavam para a empresa Florestal Mininco, pertencente à companhia CMPC, cujas terras foram afetadas pelas chamas na região de Araucanía, 700 km ao sul de Santiago, vizinha às zonas de Biobío e El Maule, onde o fogo consumiu quase 30 mil hectares, matando um ancião.
Num inesperado pronunciamento no palácio presidencial de La Moneda, Piñera denunciou "a intenção criminosa" desse incêndio.
— Portanto, precisamos combater não apenas o fogo, mas também os criminosos que estão por trás disso — acrescentou o presidente, anunciando, ao mesmo tempo, que o governo perseguirá os responsáveis através da promulgação de uma "lei antiterrorista", que vai endurecer as punições estabelecidas pela legislação em vigor.
O presidente chegou a falar em terrorismo para classificar os incidentes.
— Definitivamente, por trás desta intencionalidade e conduta criminosa que provoca incêndios de forma simultânea e deliberada estão escondidos comportamentos de natureza terrorista — assinalou.
Em comunicado, a Florestal Mininco denunciou, também, a intencionalidade de um fogo que começou com 50 focos simultâneos. Os bombeiros mortos eram considerados experientes e pertenciam a uma brigada composta por 10 pessoas, acrescentou a empresa.
— De repente, o fogo os envolveu devido ao vento que soprava com força; chegaram a ficar juntos uns dos outros e as chamas os encobriram — relatou Miguel Mellado, governador da província de Cautín, a 700 km ao sul de Santiago.
Pedro Vera, prefeito de Carahue, a comunidade onde fica a empresa forestal, explicou que as chamas começaram sábado em outro setor e se expandiram com rapidez.
Outro incêndio afetou também, nesta semana, o parque nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a 3.000 km ao sul de Santiago.
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