2 de maio - Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral
Assédio Moral é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitide, etc.) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando o seu emprego ou degradando o clima de trabalho.
Responda a enquete:
Atenção
O Blog da ABOMPEL é um espaço para ser utilizado de forma consciente, responsável e democrática.
sábado, 30 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Estamos também nessa luta!
Este vídeo é de interesse geral. É geral porque também somos cidadãos e é do nosso interesse aquilo que diz respeito a nossa sociedade. Esse grupo corajosos de servidores e servidoras municipais de Pelotas clamam pela atenção da comunidade pelotense. Ele também é um modelo de inspiração. Será que nós Bombeiros não poderiamos também fazer o mesmo? Declarar a nossa insatisfação, declarar o nosso desamparo perante as questões mais urgentes, clamar junto à sociedade o quanto somos e estamos abandonados pelas dignos administradores. Fica a inspiração desses homens e mulheres de coragem. Sujeitos históricos que puseram a cara à tapa e estão declarando ao público a verdade mascarada. Pensa nisso colega bombeiro! Dá para mudar, mas é preciso aparecer.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Tricolores: O pampa gaúcho está bem representado!!!
Rumo ao TRI!!!
Peñarol X Internacional Libertadores da América 28/04/2011 - 19h30min (QUI) Centenário Montevidéu, no Uruguai Arbitragem: Carlos Torres, auxiliado por Rodney Aquino e Santiago Cáceres (trio paraguaio). | |||
O Sportv (canal 39 da NET) anuncia transmissão da partida. |
terça-feira, 26 de abril de 2011
Utilidade Pública!!!
Olá pessoal: resumimos as novas resoluções apresentadas pela American Heart Association (AHA) em 2010. Vale a pena conferir.
Para os objetivos das Diretrizes da AHA/ARC 2010 para
Primeiros Socorros, o Conselho Consultivo em Ciência de
Primeiros Socorros definiu os primeiros socorros como as
avaliações e intervenções que podem ser realizadas por uma
pessoa presente (ou pela vítima) com equipamento médico
mínimo ou absolutamente nenhum. Define-se o
prestador deprimeiros socorros
como alguém com treinamento
formal em primeiros socorros,
em cuidados de emergência/urgência
ou em medicina, e que presta os primeiros socorros.
Resumo dos principais pontos de discussão e alterações
Os principais tópicos das Diretrizes da AHA/ARC 2010 para
Primeiros Socorros compreendem
• Administração de oxigênio suplementar
• Epinefrina e anafilaxia
• Administração de aspirina para desconforto torácico (novo)
• Torniquetes e controle de hemorragias
• Agentes hemostáticos (novo)
• Picadas de cobra
• Ferroadas de água-viva (novo)
• Emergências relacionadas ao calor
Os tópicos cobertos pelas Diretrizes 2010, mas sem novas
recomendações em relação a 2005, são o uso de inaladores
para dificuldades respiratórias, convulsões, ferimentos e
abrasões, queimaduras e bolhas, estabilização da coluna
vertebral, lesões musculoesqueléticas, lesões dentárias,
emergências relacionadas ao frio e emergências por
envenenamento.
Oxigênio suplementar
2010 (Sem alterações em relação a 2005): A
administração de rotina de oxigênio suplementar não é
recomendada como medida de primeiros socorros para falta
de ar e desconforto torácico.
2010 (Nova): A administração de oxigênio suplementar
deve ser considerada como parte dos primeiros socorros
a mergulhadores com lesão por descompressão.
Motivo: Como em 2005, não foi encontrada qualquer
evidência que corroborasse o benefício da administração de
oxigênio suplementar como medida de primeiros socorros
para vítimas com falta de ar ou desconforto torácico.
Foram encontradas evidências (nova em 2010) do possível
benefício de oxigênio suplementar para mergulhadores com
lesão por descompressão.
Epinefrina e anafilaxia
2010 (Nova): Nova em 2010 é a recomendação de que, se
persistirem os sintomas de anafilaxia apesar da administração
de epinefrina, os prestadores de primeiros socorros devem
procurar assistência médica antes de administrar uma segunda
dose de epinefrina.
2005 (Antiga): Como em 2005, as Diretrizes da AHA/ARC
2010 para Primeiros Socorros recomendam que os prestadoresde primeiros socorros aprendam os sinais e sintomas de anafilaxia e o uso correto de um injetor automático de
epinefrina para que possam ajudar a vítima.
Motivo: A epinefrina pode salvar a vida de uma vítima de
anafilaxia, mas aproximadamente 18% a 35% das vítimas
que apresentam sinais ou sintomas de anafilaxia podem
precisar de uma segunda dose de epinefrina. O diagnóstico
de anafilaxia pode ser desafiador, mesmo para profissionais,
e a administração excessiva de epinefrina pode produzir
complicações (por exemplo, agravamento de isquemia ou
arritmias miocárdicas) se ministrada a pacientes que não
têm anafilaxia (por exemplo, se ministrada a um paciente
com SCA). Portanto, o prestador de primeiros socorros é
incentivado a acionar o sistema de SME antes de administrar
uma segunda dose de epinefrina.
Administração de aspirina para desconforto torácico
2010 (Nova): Os prestadores de primeiros socorros são
incentivados a acionar o sistema de SME sempre que
estiverem diante de alguém com desconforto torácico.
Enquanto aguardam a chegada do SME, os prestadores de
primeiros socorros devem aconselhar o paciente a mastigar
uma aspirina adulta (sem revestimento entérico) ou duas
aspirinas infantis de dosagem mais baixa, se o paciente
não tiver histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia
gastrointestinal recente.
Motivo: A aspirina é benéfica quando o desconforto torácico
se deve a uma SCA. Pode ser muito difícil, mesmo para
profissionais, determinar se o desconforto torácico é de origem
cardíaca. A administração de aspirina, portanto, nunca deve
retardar o acionamento do SME.
Torniquetes e controle de hemorragias
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Devido aos
possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade de
sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das
extremidades é indicado somente se a aplicação de pressão
direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro
socorros tiver treinamento no uso de torniquete.
Motivo: São várias as experiências com o uso de torniquetes
para controlar hemorragias em campos de batalha e não há
dúvida de que eles funcionam nas circunstâncias corretas e
com o treinamento adequado. No entanto, não existem dados
sobre o uso de torniquetes por prestadores de primeiros
socorros. Os efeitos adversos dos torniquetes, que podem
incluir isquemia e gangrena da extremidade, bem como
choque ou até mesmo a morte, parecem estar relacionados
à quantidade de tempo que permanecem aplicados e sua
eficácia é parcialmente dependente do tipo de torniquete.
Em geral, torniquetes especialmente projetados são melhores
do que os improvisados.
Agentes hemostáticos
2010 (Nova): O uso de rotina de agentes hemostáticos para
controlar hemorragia como medida de primeiros socorros não
é recomendado atualmente.
Motivo: Apesar do fato de diversos agentes hemostáticos
serem eficazes no controle de hemorragias, seu uso não
é recomendado como medida de primeiros socorros para
o controle de hemorragias devido a uma significativa
variabilidade na eficácia e no potencial de efeitos adversos,
inclusive destruição tecidual com indução de estado
pró-embólico e possível lesão térmica.
Picadas de cobra
2010 (Nova): A aplicação de uma atadura de imobilização por
pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade
superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de
toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz
e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte,
a disseminação do veneno.
2005 (Antiga): Em 2005, o uso de ataduras de imobilização
por pressão para retardar a disseminação da toxina era
recomendado apenas para vítimas de picadas de cobra
com veneno neurotóxico.
Motivo: A eficácia da imobilização por pressão está,
agora, demonstrada para picadas de outras cobras
venenosas americanas
Ferroadas de água-viva
2010 (Nova): Para inativar a carga de veneno e impedir
mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser
lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético
de 4 a 6%) tão logo possível e por, no mínimo, 30 segundos.
Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das
ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em
água quente, quando possível.
Motivo: Há duas ações necessárias para o tratamento
de ferroadas de água-viva: prevenir mais descarga de
nematocistos e aliviar a dor. Diversos tratamentos tópicos têm
sido usados, mas uma avaliação crítica da literatura mostra que
o vinagre é o mais eficaz para inativar os nematocistos.
Imersão em água, o mais quente que se puder tolerar, por cerca
de 20 minutos, é o tratamento mais eficaz para a dor.
Emergências relacionadas ao calor
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Os primeiros
socorros para cãibras relacionadas com o calor compreendem
descansar, refrescar-se e beber uma mistura de carboidratos
e eletrólitos que pode incluir suco, leite ou alguma bebida
industrializada com carboidratos e eletrólitos em sua composição.
Alongar, fazer compressas de gelo e massagear os músculos
doloridos são ações que podem ser úteis. A exaustão devida
ao calor deve ser tratada com vigor fazendo com que a vítima
se deite em um local fresco, removendo-lhe o maior número
possível de peças de roupa, resfriando-a preferivelmente por
imersão em água fria e acionando o SME. A intermação/golpe
de calor requer cuidados de emergência/urgência por parte
dos prestadores de SME, incluindo tratamento com fluido
intravenoso. O prestador de primeiros socorros não deve tentar
forçar a vítima de intermação/golpe de calor a ingerir líquidos.
Motivo: As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros
Socorros dividiram as emergências relacionadas ao calor em
três categorias de gravidade crescente: cãibras devidas ao
calor, exaustão devida ao calor e, a mais grave, intermação/
golpe de calor. Os sinais de intermação/golpe de calor incluem
os de exaustão devida ao calor e sinais de acometimento
do sistema nervoso central. Em consequência disso,
a intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/
urgência, inclusive tratamento com fluido intravenoso
REFERÊNCIAS
1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1: Executive Summary
of 2010 AHA Guidelines for CPR and ECC. Circulation. No prelo.
2. Hazinski MF, Nolan JP, Billi JE, et al. Part 1: Executive Summary:
2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment
Recommendations. Circulation. No prelo.
3. Nolan JP, Hazinski MF, Billi JE, et al. Part 1: Executive Summary:
2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment
Recommendations. Resuscitation. No prelo.
4. Kouwenhoven WB, Jude JR, Knickerbocker GG. Closed-chest
cardiac massage. JAMA. 1960;173:1064-1067.
5. Kilgannon JH, Jones AE, Shapiro NI, et al. Association between
arterial hyperoxia following resuscitation from cardiac arrest and
in-hospital mortality. JAMA. 2010;303:2165-2171.
6. Surawicz B, Childers R, Deal BJ, et al. AHA/ACCF/HRS
Recommendations for the Standardization and Interpretation of the
Electrocardiogram, Part III: Intraventricular Conduction Disturbances.
Circulation. 2009;119:e235-e240
fonte:
http://downloadacademico.blogspot.com/
PRIMEIROS SOCORROS
As Diretrizes 2010 de Primeiros Socorros foram, mais uma
vez, desenvolvidas pela American Heart Association (AHA) em
conjunto com a Cruz Vermelha Americana (ARC, American Red
Cross). As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros
se baseiam em planilhas (revisões atualizadas da literatura)
sobre tópicos selecionados, sob os auspícios de um Conselho
Consultivo Internacional em Ciência dos Primeiros Socorros,
composto por 30 organizações de primeiros socorros;
este processo é diferente daquele usado para o Consenso
Internacional da ILCOR.
vez, desenvolvidas pela American Heart Association (AHA) em
conjunto com a Cruz Vermelha Americana (ARC, American Red
Cross). As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros
se baseiam em planilhas (revisões atualizadas da literatura)
sobre tópicos selecionados, sob os auspícios de um Conselho
Consultivo Internacional em Ciência dos Primeiros Socorros,
composto por 30 organizações de primeiros socorros;
este processo é diferente daquele usado para o Consenso
Internacional da ILCOR.
Primeiros Socorros, o Conselho Consultivo em Ciência de
Primeiros Socorros definiu os primeiros socorros como as
avaliações e intervenções que podem ser realizadas por uma
pessoa presente (ou pela vítima) com equipamento médico
mínimo ou absolutamente nenhum. Define-se o
prestador deprimeiros socorros
como alguém com treinamento
formal em primeiros socorros,
em cuidados de emergência/urgência
ou em medicina, e que presta os primeiros socorros.
Resumo dos principais pontos de discussão e alterações
Os principais tópicos das Diretrizes da AHA/ARC 2010 para
Primeiros Socorros compreendem
• Administração de oxigênio suplementar
• Epinefrina e anafilaxia
• Administração de aspirina para desconforto torácico (novo)
• Torniquetes e controle de hemorragias
• Agentes hemostáticos (novo)
• Picadas de cobra
• Ferroadas de água-viva (novo)
• Emergências relacionadas ao calor
Os tópicos cobertos pelas Diretrizes 2010, mas sem novas
recomendações em relação a 2005, são o uso de inaladores
para dificuldades respiratórias, convulsões, ferimentos e
abrasões, queimaduras e bolhas, estabilização da coluna
vertebral, lesões musculoesqueléticas, lesões dentárias,
emergências relacionadas ao frio e emergências por
envenenamento.
Oxigênio suplementar
2010 (Sem alterações em relação a 2005): A
administração de rotina de oxigênio suplementar não é
recomendada como medida de primeiros socorros para falta
de ar e desconforto torácico.
2010 (Nova): A administração de oxigênio suplementar
deve ser considerada como parte dos primeiros socorros
a mergulhadores com lesão por descompressão.
Motivo: Como em 2005, não foi encontrada qualquer
evidência que corroborasse o benefício da administração de
oxigênio suplementar como medida de primeiros socorros
para vítimas com falta de ar ou desconforto torácico.
Foram encontradas evidências (nova em 2010) do possível
benefício de oxigênio suplementar para mergulhadores com
lesão por descompressão.
Epinefrina e anafilaxia
2010 (Nova): Nova em 2010 é a recomendação de que, se
persistirem os sintomas de anafilaxia apesar da administração
de epinefrina, os prestadores de primeiros socorros devem
procurar assistência médica antes de administrar uma segunda
dose de epinefrina.
2005 (Antiga): Como em 2005, as Diretrizes da AHA/ARC
2010 para Primeiros Socorros recomendam que os prestadoresde primeiros socorros aprendam os sinais e sintomas de anafilaxia e o uso correto de um injetor automático de
epinefrina para que possam ajudar a vítima.
Motivo: A epinefrina pode salvar a vida de uma vítima de
anafilaxia, mas aproximadamente 18% a 35% das vítimas
que apresentam sinais ou sintomas de anafilaxia podem
precisar de uma segunda dose de epinefrina. O diagnóstico
de anafilaxia pode ser desafiador, mesmo para profissionais,
e a administração excessiva de epinefrina pode produzir
complicações (por exemplo, agravamento de isquemia ou
arritmias miocárdicas) se ministrada a pacientes que não
têm anafilaxia (por exemplo, se ministrada a um paciente
com SCA). Portanto, o prestador de primeiros socorros é
incentivado a acionar o sistema de SME antes de administrar
uma segunda dose de epinefrina.
Administração de aspirina para desconforto torácico
2010 (Nova): Os prestadores de primeiros socorros são
incentivados a acionar o sistema de SME sempre que
estiverem diante de alguém com desconforto torácico.
Enquanto aguardam a chegada do SME, os prestadores de
primeiros socorros devem aconselhar o paciente a mastigar
uma aspirina adulta (sem revestimento entérico) ou duas
aspirinas infantis de dosagem mais baixa, se o paciente
não tiver histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia
gastrointestinal recente.
Motivo: A aspirina é benéfica quando o desconforto torácico
se deve a uma SCA. Pode ser muito difícil, mesmo para
profissionais, determinar se o desconforto torácico é de origem
cardíaca. A administração de aspirina, portanto, nunca deve
retardar o acionamento do SME.
Torniquetes e controle de hemorragias
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Devido aos
possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade de
sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das
extremidades é indicado somente se a aplicação de pressão
direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro
socorros tiver treinamento no uso de torniquete.
Motivo: São várias as experiências com o uso de torniquetes
para controlar hemorragias em campos de batalha e não há
dúvida de que eles funcionam nas circunstâncias corretas e
com o treinamento adequado. No entanto, não existem dados
sobre o uso de torniquetes por prestadores de primeiros
socorros. Os efeitos adversos dos torniquetes, que podem
incluir isquemia e gangrena da extremidade, bem como
choque ou até mesmo a morte, parecem estar relacionados
à quantidade de tempo que permanecem aplicados e sua
eficácia é parcialmente dependente do tipo de torniquete.
Em geral, torniquetes especialmente projetados são melhores
do que os improvisados.
Agentes hemostáticos
2010 (Nova): O uso de rotina de agentes hemostáticos para
controlar hemorragia como medida de primeiros socorros não
é recomendado atualmente.
Motivo: Apesar do fato de diversos agentes hemostáticos
serem eficazes no controle de hemorragias, seu uso não
é recomendado como medida de primeiros socorros para
o controle de hemorragias devido a uma significativa
variabilidade na eficácia e no potencial de efeitos adversos,
inclusive destruição tecidual com indução de estado
pró-embólico e possível lesão térmica.
Picadas de cobra
2010 (Nova): A aplicação de uma atadura de imobilização por
pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade
superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de
toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz
e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte,
a disseminação do veneno.
2005 (Antiga): Em 2005, o uso de ataduras de imobilização
por pressão para retardar a disseminação da toxina era
recomendado apenas para vítimas de picadas de cobra
com veneno neurotóxico.
Motivo: A eficácia da imobilização por pressão está,
agora, demonstrada para picadas de outras cobras
venenosas americanas
Ferroadas de água-viva
2010 (Nova): Para inativar a carga de veneno e impedir
mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser
lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético
de 4 a 6%) tão logo possível e por, no mínimo, 30 segundos.
Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das
ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em
água quente, quando possível.
Motivo: Há duas ações necessárias para o tratamento
de ferroadas de água-viva: prevenir mais descarga de
nematocistos e aliviar a dor. Diversos tratamentos tópicos têm
sido usados, mas uma avaliação crítica da literatura mostra que
o vinagre é o mais eficaz para inativar os nematocistos.
Imersão em água, o mais quente que se puder tolerar, por cerca
de 20 minutos, é o tratamento mais eficaz para a dor.
Emergências relacionadas ao calor
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Os primeiros
socorros para cãibras relacionadas com o calor compreendem
descansar, refrescar-se e beber uma mistura de carboidratos
e eletrólitos que pode incluir suco, leite ou alguma bebida
industrializada com carboidratos e eletrólitos em sua composição.
Alongar, fazer compressas de gelo e massagear os músculos
doloridos são ações que podem ser úteis. A exaustão devida
ao calor deve ser tratada com vigor fazendo com que a vítima
se deite em um local fresco, removendo-lhe o maior número
possível de peças de roupa, resfriando-a preferivelmente por
imersão em água fria e acionando o SME. A intermação/golpe
de calor requer cuidados de emergência/urgência por parte
dos prestadores de SME, incluindo tratamento com fluido
intravenoso. O prestador de primeiros socorros não deve tentar
forçar a vítima de intermação/golpe de calor a ingerir líquidos.
Motivo: As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros
Socorros dividiram as emergências relacionadas ao calor em
três categorias de gravidade crescente: cãibras devidas ao
calor, exaustão devida ao calor e, a mais grave, intermação/
golpe de calor. Os sinais de intermação/golpe de calor incluem
os de exaustão devida ao calor e sinais de acometimento
do sistema nervoso central. Em consequência disso,
a intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/
urgência, inclusive tratamento com fluido intravenoso
REFERÊNCIAS
1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1: Executive Summary
of 2010 AHA Guidelines for CPR and ECC. Circulation. No prelo.
2. Hazinski MF, Nolan JP, Billi JE, et al. Part 1: Executive Summary:
2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment
Recommendations. Circulation. No prelo.
3. Nolan JP, Hazinski MF, Billi JE, et al. Part 1: Executive Summary:
2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment
Recommendations. Resuscitation. No prelo.
4. Kouwenhoven WB, Jude JR, Knickerbocker GG. Closed-chest
cardiac massage. JAMA. 1960;173:1064-1067.
5. Kilgannon JH, Jones AE, Shapiro NI, et al. Association between
arterial hyperoxia following resuscitation from cardiac arrest and
in-hospital mortality. JAMA. 2010;303:2165-2171.
6. Surawicz B, Childers R, Deal BJ, et al. AHA/ACCF/HRS
Recommendations for the Standardization and Interpretation of the
Electrocardiogram, Part III: Intraventricular Conduction Disturbances.
Circulation. 2009;119:e235-e240
fonte:
http://downloadacademico.blogspot.com/
terça-feira, 19 de abril de 2011
Quem sabe não mandamos a vovó para o lugar dela???
Centro Histórico e Cultural do CBMERJ localiza viatura histórica de combate a incêndio
Através de contato feito pelo Centro Histórico e Cultural do CBMERJ com a empresa Barcas S.A., o diretor do CHC, Tenente-coronel BM Renato Caldas Farias, e o museólogo do CHC, Sr. Abílio Agueda, visitaram no estaleiro das Barcas S.A. no bairro Ponta da Areia, em Niterói, uma viatura tipo bomba de combate a incêndio de tração animal. O veículo, de origem inglesa, marca MERRY WEATHER, é do século passado e pertence à antiga “Companhia Cantareira e Viação Fluminense”, não existindo nenhum exemplar como o visitado.
Buscando uma parceria por intermédio da Srª Patrícia Tessarollo, coordenadora de marketing das Barcas S.A., o CHC almeja um possível acordo de interesse mútuo para a exposição da referida viatura no museu histórico do CBMERJ. Vale salientar que o estado geral da viatura é muito bom, inclusive seus mangotes são os originais de sua época de funcionamento. “Se a parceria for concretizada, o acervo do CHC será enriquecido cultural e historicamente com tão singular exemplar. Esse tipo de resgate vai além da informação, figurando como importante ferramenta de construção da identidade do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, servindo como base para a cultura futura da corporação”, finalizou o Diretor do CHC, Tenente-coronel BM Caldas.
(*) Matéria produzida pela Assessoria de Comunicação Social do CBMERJ / SUBSEDEC, com a colaboração do CHC.
http://www.museu.cbmerj.rj.gov.
Enquete:
Qual a solução mais econômica e segura para uma auto-escada com mais de 60 anos? Participe e dê a sua opinião.
domingo, 17 de abril de 2011
enquanto as ideias não aparecem...
Um tempo para as questões de grande importância que discutimos, ou melhor, tentamos discutir nesse espaço democrático, para uma reflexão á respeito da nossa condição humana.
Bom final de semana!
Bom final de semana!
sábado, 16 de abril de 2011
Ajuda o Blog!!!
Caros Amigos e Simpatizantes,
Precisamos de ideias novas para o Blog da ABOMPEL. Sugestões, dicas, reclamações, queixas sobre a vida, agradecimentos, etc, fala sobre o que quiseres!!! Este blog é teu! Assim, tu que quer ver alguma matéria interessante, posta ali naquele quadrinho embaixo, pode ser anônimo, não tem problema. A tua mensagem será lida e estudaremos uma forma de atender ao pedido.
Abração
Precisamos de ideias novas para o Blog da ABOMPEL. Sugestões, dicas, reclamações, queixas sobre a vida, agradecimentos, etc, fala sobre o que quiseres!!! Este blog é teu! Assim, tu que quer ver alguma matéria interessante, posta ali naquele quadrinho embaixo, pode ser anônimo, não tem problema. A tua mensagem será lida e estudaremos uma forma de atender ao pedido.
Abração
quinta-feira, 14 de abril de 2011
A noticia é trágica mas observem a foto e a quantidade de bombeiros que atenderam ao chamado...
Paris nega problemas em prédio onde incêndio matou cinco
O prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, afirmou nesta quinta-feira que não havia problemas de segurança no prédio residencial que pegou fogo, matando ao menos cinco, no bairro popular de Menilmontant.
Segundo a polícia, três mulheres e um homem morreram ao pular das janelas de seu apartamento para fugir das chamas. O corpo da quinta vítima foi encontrado carbonizado.
Delanoe disse, em comunicado, que o prédio atendia a todos os padrões de segurança. "Cabe a uma investigação judicial explicar a origem do fogo", disse.
France Presse | ||
Bombeiros lutam para apagar chamas em prédio de bairro popular de Paris; quatro se jogaram da janela e morreram |
"Eu ouvi um barulho. Me levantei e vi uma fumaça espessa que entrava por debaixo da porta", disse Assad Abou Hussein, 50, que conseguiu escapar por uma janela que dá acesso ao pátio interno.
Cerca de 300 bombeiros foram convocados para conter as chamas, processo que durou mais de duas horas no complexo Labyrinth Estate.
Incêndios como este são comuns no norte de Paris, onde muitos prédios têm mais de cem anos, não recebem manutenção e cujos apartamentos são superlotados.
Este, contudo, foi o pior incêndio na capital francesa desde 2005. Nesse ano, um incêndio em um hotel no bairro de Opera deixou 25 mortos, entre eles dez crianças.
No mês passado, oito ficaram feridos em um incêndio em outro prédio de apartamentos no mesmo bairro.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
LUTO!
Noticiamos com pezar e profunda tristeza a perda de um jovem colega. Casado, pai de duas crianças, Carlos serviu às fileiras da Brigada Militar por 5 anos e desempenhava suas funções no GOE do 4ºBPM.
O policial militar Carlos Douglas Hartwig Fonseca, 30 anos, há 5 atuando no 4º BPM, morto após ser provalvelmente baleado acidentalmente por um colega durante uma perseguição próximo a ponte da avenida João Goulart, em Pelotas, na madrugada desta quarta-feira (13). De acordo com a ocorrência, três suspeitos foram perseguidos depois de roubar um táxi na frente do Teatro Sete de Abril. Eles foram encontrados na avenida Pinheiro Machado, no bairro Fragata. A Brigada Militar tentou uma abordagem, porém os acusados reagiram disparando contra a viatura na avenida Francisco Caruccio onde, em seguida, capotaram o carro. Ao encontrar A.S.L., E.S.S. e G.A.V. dois policiais imobilizaram um dos acusados quando o policial Hartwig acabou atingido pelo disparo acidental do colega.
O policial ainda foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento e faleceu no hps. Os três acusados foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Opinião meio sensata?!!
Não é bem assim que pensamos! Em pesquisa realizada pela ABOMPEL 50% dos visitantes acreditam que a maconha é um problema social e não deve ser tolerada. Polêmica no ar!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Tarso Genro diz que sociedade deveria ser mais tolerante com maconha
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse acreditar que a sociedade poderia ser mais tolerante com o uso de determinados tipos de drogas, como a maconha, mas em circunstâncias diferentes das atuais e somente depois de estudos que avaliassem as consequências de uma eventual liberação. A posição foi manifestada durante resposta à pergunta de um estudante, depois de uma aula magna na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O tema da palestra era Universidade e o Futuro da República.
Inicialmente, Tarso ressaltou que não defende a descriminalização do uso de drogas, mas admitiu a hipótese de alguma liberalidade mediante determinadas circunstâncias.
- Se a gente pudesse regular a questão da droga de forma que ela não fosse um componente econômico dessa decadência civilizatória, vamos chamar assim, eu não vejo problema de que ela pudesse ser liberada em circunstâncias muito específicas?
O governador, que foi ministro da Justiça durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, completou.
- As pessoas terem tolerância com a cannabis sativa é diferente do que com a heroína. Eu nunca vi alguém matar por ter fumado um cigarro de maconha. Acho que tem de fazer uma distinção científica sobre o que é comprometedor efetivamente à saúde e à sanidade mental para trabalhar essa questão de maneira equilibrada.
Opinião:
Não só deve ser liberada, como o Estado deveria fiscalizar à venda. à produção e reverter o imposto para, por exemplo, reaparelhar os agentes de segurança e valorizar os salários defasados.
domingo, 3 de abril de 2011
Seria tão bom se metade delas fossem cumpridas!
Destacamos as que achamos mais relevantes para a nossa situação!!! Acrescente mais algumas nos comentários.
Fonte: DOU - Diário Oficial da União
PORTARIA INTERMINISTERIAL SEDH/MJ Nº 2, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010
DOU 16.12.2010
Estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública.
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e o MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e II, do parágrafo único, do art. 87, da Constituição Federal de 1988, resolvem:
Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, na forma do Anexo desta Portaria.
Art. 2º A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Justiça estabelecerão mecanismos para estimular e monitorar iniciativas que visem à implementação de ações para efetivação destas diretrizes em todas as unidades federadas, respeitada a repartição de competências prevista no art. 144 da Constituição Federal de 1988.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PAULO DE TARSO VANNUCHI
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
LUIZ PAULO TELES FERREIRA BARRETO
Ministro de Estado da Justiça
ANEXO
DIREITOS CONSTITUCIONAIS E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
1) Adequar as leis e regulamentos disciplinares que versam sobre direitos e deveres dos profissionais de segurança pública à Constituição Federal de 1988.
2) Valorizar a participação das instituições e dos profissionais de segurança pública nos processos democráticos de debate, divulgação, estudo, reflexão e formulação das políticas públicas relacionadas com a área, tais como conferências, conselhos, seminários, pesquisas, encontros e fóruns temáticos.
3) Assegurar o exercício do direito de opinião e a liberdade de expressão dos profissionais de segurança pública, especialmente por meio da Internet, blogs, sites e fóruns de discussão, à luz da Constituição Federal de 1988.
4) Garantir escalas de trabalho que contemplem o exercício do direito de voto por todos os profissionais de segurança pública.
VALORIZAÇÃO DA VIDA
5) Proporcionar equipamentos de proteção individual e coletiva aos profissionais de segurança pública, em quantidade e qualidade adequadas, garantindo sua reposição permanente, considerados o desgaste e prazos de validade.
6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de gênero e de compleição física.
7) Garantir aos profissionais de segurança pública instrução e treinamento continuado quanto ao uso correto dos equipamentos de proteção individual.
8) Zelar pela adequação, manutenção e permanente renovação de todos os veículos utilizados no exercício profissional, bem como assegurar instalações dignas em todas as instituições, com ênfase para as condições de segurança, higiene, saúde e ambiente de trabalho.
9) Considerar, no repasse de verbas federais aos entes federados, a efetiva disponibilização de equipamentos de proteção individual aos profissionais de segurança pública.
DIREITO À DIVERSIDADE
10) Adotar orientações, medidas e práticas concretas voltadas à prevenção, identificação e enfrentamento do racismo nas instituições de segurança pública, combatendo qualquer modalidade de preconceito.
11) Garantir respeito integral aos direitos constitucionais das profissionais de segurança pública femininas, considerando as especificidades relativas à gestação e à amamentação, bem como as exigências permanentes de cuidado com filhos crianças e adolescentes, assegurando a elas instalações físicas e equipamentos individuais específicos sempre que necessário.
12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.
13) Fortalecer e disseminar nas instituições a cultura de nãodiscriminação e de pleno respeito à liberdade de orientação sexual do profissional de segurança pública, com ênfase no combate à homofobia.
14) Aproveitar o conhecimento e a vivência dos profissionais de segurança pública idosos, estimulando a criação de espaços institucionais para transmissão de experiências, bem como a formação de equipes de trabalho composta por servidores de diferentes faixas etárias para exercitar a integração inter-geracional.
15) Estabelecer práticas e serviços internos que contemplem a preparação do profissional de segurança pública para o período de aposentadoria, estimulando o prosseguimento em atividades de participação cidadã após a fase de serviço ativo.
16) Implementar os paradigmas de acessibilidade e empregabilidade das pessoas com deficiência em instalações e equipamentos do sistema de segurança pública, assegurando a reserva constitucional de vagas nos concursos públicos.
SAÚDE
17) Oferecer ao profissional de segurança pública e a seus familiares, serviços permanentes e de boa qualidade para acompanhamento e tratamento de saúde.
18) Assegurar o acesso dos profissionais do sistema de segurança pública ao atendimento independente e especializado em saúde mental.
19) Desenvolver programas de acompanhamento e tratamento destinados aos profissionais de segurança pública envolvidos em ações com resultado letal ou alto nível de estresse.
20) Implementar políticas de prevenção, apoio e tratamento do alcoolismo, tabagismo ou outras formas de drogadição e dependência química entre profissionais de segurança pública.
21) Desenvolver programas de prevenção ao suicídio, disponibilizando atendimento psiquiátrico, núcleos terapêuticos de apoio e divulgação de informações sobre o assunto.
22) Criar núcleos terapêuticos de apoio voltados ao enfrentamento da depressão, estresse e outras alterações psíquicas.
23) Possibilitar acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para identificação dos fatores mais comuns de risco à saúde.
24) Prevenir as conseqüências do uso continuado de equipamentos de proteção individual e outras doenças profissionais ocasionadas por esforço repetitivo, por meio de acompanhamento médico especializado.
25) Estimular a prática regular de exercícios físicos, garantindo a adoção de mecanismos que permitam o cômputo de horas de atividade física como parte da jornada semanal de trabalho.
26) Elaborar cartilhas voltadas à reeducação alimentar como forma de diminuição de condições de risco à saúde e como fator de bem-estar profissional e auto-estima.
REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO
27) Promover a reabilitação dos profissionais de segurança pública que adquiram lesões, traumas, deficiências ou doenças ocupacionais em decorrência do exercício de suas atividades.
28) Consolidar, como valor institucional, a importância da readaptação e da reintegração dos profissionais de segurança pública ao trabalho em casos de lesões, traumas, deficiências ou doenças ocupacionais adquiridos em decorrência do exercício de suas atividades.
29) Viabilizar mecanismos de readaptação dos profissionais de segurança pública e deslocamento para novas funções ou postos de trabalho como alternativa ao afastamento definitivo e à inatividade em decorrência de acidente de trabalho, ferimentos ou seqüelas.
DIGNIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO
30) Manter política abrangente de prevenção de acidentes e ferimentos, incluindo a padronização de métodos e rotinas, atividades de atualização e capacitação, bem como a constituição de comissão especializada para coordenar esse trabalho.
31) Garantir aos profissionais de segurança pública acesso ágil e permanente a toda informação necessária para o correto desempenho de suas funções, especialmente no tocante à legislação a ser observada.
32) Erradicar todas as formas de punição envolvendo maus tratos, tratamento cruel, desumano ou degradante contra os profissionais de segurança pública, tanto no cotidiano funcional como em atividades de formação e treinamento.
33) Combater o assédio sexual e moral nas instituições, veiculando campanhas internas de educação e garantindo canais para o recebimento e apuração de denúncias.
34) Garantir que todos os atos decisórios de superiores hierárquicos dispondo sobre punições, escalas, lotação e transferências sejam devidamente motivados e fundamentados.
35) Assegurar a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de segurança pública, garantindo o exercício do direito à convivência familiar e comunitária.
SEGUROS E AUXÍLIOS
36) Apoiar projetos de leis que instituam seguro especial aos profissionais de segurança pública, para casos de acidentes e traumas incapacitantes ou morte em serviço.
37) Organizar serviços de apoio, orientação psicológica e assistência social às famílias de profissionais de segurança pública para casos de morte em serviço.
38) Estimular a instituição de auxílio-funeral destinado às famílias de profissionais de segurança pública ativos e inativos.
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
39) Firmar parcerias com Defensorias Públicas, serviços de atendimento jurídico de faculdades de Direito, núcleos de advocacia pro bono e outras instâncias de advocacia gratuita para assessoramento e defesa dos profissionais de segurança pública, em casos decorrentes do exercício profissional.
40) Proporcionar assistência jurídica para fins de recebimento de seguro, pensão, auxílio ou outro direito de familiares, em caso de morte do profissional de segurança pública.
HABITAÇÃO
41) Garantir a implementação e a divulgação de políticas e planos de habitação voltados aos profissionais de segurança pública, com a concessão de créditos e financiamentos diferenciados.
CULTURA E LAZER
42) Conceber programas e parcerias que estimulem o acesso à cultura pelos profissionais de segurança pública e suas famílias, mediante vales para desconto ou ingresso gratuito em cinemas, teatros, museus e outras atividades, e que garantam o incentivo à produção cultural própria.
43) Promover e estimular a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de polícia, quartéis e outros prédios das corporações, em finais de semana ou outros horários de disponibilidade de espaços e equipamentos.
44) Estimular a realização de atividades culturais e esportivas desenvolvidas por associações, sindicatos e clubes dos profissionais de segurança pública.
EDUCAÇÃO
45) Estimular os profissionais de segurança pública a frequentar programas de formação continuada, estabelecendo como objetivo de longo prazo a universalização da graduação universitária.
46) Promover a adequação dos currículos das academias à Matriz Curricular Nacional, assegurando a inclusão de disciplinas voltadas ao ensino e à compreensão do sistema e da política nacional de segurança pública e dos Direitos Humanos.
47) Promover nas instituições de segurança pública uma cultura que valorize o aprimoramento profissional constante de seus servidores também em outras áreas do conhecimento, distintas da segurança pública.
48) Estimular iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento profissional e à formação continuada dos profissionais de segurança pública, como o projeto de ensino a distância do governo federal e a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp).
49) Assegurar o aperfeiçoamento profissional e a formação continuada como direitos do profissional de segurança pública.
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS
50) Assegurar a produção e divulgação regular de dados e números envolvendo mortes, lesões e doenças graves sofridas por profissionais de segurança pública no exercício ou em decorrência da profissão.
51) Utilizar os dados sobre os processos disciplinares e administrativos movidos em face de profissionais de segurança pública para identificar vulnerabilidades dos treinamentos e inadequações na gestão de recursos humanos.
52) Aprofundar e sistematizar os conhecimentos sobre diagnose e prevenção de doenças ocupacionais entre profissionais de segurança pública.
53) Identificar locais com condições de trabalho especialmente perigosas ou insalubres, visando à prevenção e redução de danos e de riscos à vida e à saúde dos profissionais de segurança pública.
54) Estimular parcerias entre universidades e instituições de segurança pública para diagnóstico e elaboração de projetos voltados à melhoria das condições de trabalho dos profissionais de segurança pública.
55) Realizar estudos e pesquisas com a participação de profissionais de segurança pública sobre suas condições de trabalho e a eficácia dos programas e serviços a eles disponibilizados por suas instituições.
ESTRUTURAS E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
56) Constituir núcleos, divisões e unidades especializadas em Direitos Humanos nas academias e na estrutura regular das instituições de segurança pública, incluindo entre suas tarefas a elaboração de livros, cartilhas e outras publicações que divulguem dados e conhecimentos sobre o tema.
57) Promover a multiplicação de cursos avançados de Direitos Humanos nas instituições, que contemplem o ensino de matérias práticas e teóricas e adotem o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos como referência.
58) Atualizar permanentemente o ensino de Direitos Humanos nas academias, reforçando nos cursos a compreensão de que os profissionais de segurança pública também são titulares de Direitos Humanos, devem agir como defensores e promotores desses direitos e precisam ser vistos desta forma pela comunidade.
59) Direcionar as atividades de formação no sentido de consolidar a compreensão de que a atuação do profissional de segurança pública orientada por padrões internacionais de respeito aos Direitos Humanos não dificulta, nem enfraquece a atividade das instituições de segurança pública, mas confere-lhes credibilidade, respeito social e eficiência superior.
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
60) Contribuir para a implementação de planos voltados à valorização profissional e social dos profissionais de segurança pública, assegurado o respeito a critérios básicos de dignidade salarial.
61) Multiplicar iniciativas para promoção da saúde e da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública.
62) Apoiar o desenvolvimento, a regulamentação e o aperfeiçoamento dos programas de atenção biopsicossocial já existentes.
63) Profissionalizar a gestão das instituições de segurança pública, fortalecendo uma cultura gerencial enfocada na necessidade de elaborar diagnósticos, planejar, definir metas explícitas e monitorar seu cumprimento.
64) Ampliar a formação técnica específica para gestores da área de segurança pública.
65) Veicular campanhas de valorização profissional voltadas ao fortalecimento da imagem institucional dos profissionais de segurança pública.
66) Definir e monitorar indicadores de satisfação e de realização profissional dos profissionais de segurança pública.
67) Estimular a participação dos profissionais de segurança pública na elaboração de todas as políticas e programas que os envolvam
Fonte: DOU - Diário Oficial da União
Corpo de Bombeiros e suas mazelas
Major Buriti tem prisão decretada após declarações sobre o CB
Oficial falou sobre falta de estrutura da instituição durante incêndio no pavilhão do artesanato. Ouça entrevista do major Fragoso. Enquete!
Gazetaweb- com Dulce Melo e Janaína Ribeiro
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02.04.2011 08h55
O secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário César Cavalcante, por meio do seu twitter, postou uma mensagem, neste domingo, defendendo a hieraquia militar: "As org militares são fundadas na hierarquia e disciplina através dos séculos. Qualquer tentativa de sua inobservância tem q ser reprimida!”, disse ele em seu microblog na internet.
Por conta dessa declaração pública do secretário já era esperada a decretação da prisão do oficial do Corpo de Bombeiros. Major Carlos Buriti está recolhido no Quartel do Comando Geral do CB, no bairro do Trapiche da Barra.
Depois de receber a voz da prisão, foi o próprio oficial quem resolveu 'noticiar', também no twitter, a sua prisão. Em uma das muitas mensagens postadas na internet, ele fala de decência. "Decência, personalidade, capacidade! Repressão é termo usado na ditadura! Cumpro determinação e me encontro preso junto com meu filho no QCG", disse ele.
Ontem, enquanto o Corpo de Bombeiros trabalhava para tentar apagar o incêndio que tomou conta do Pavilhão do Artesanato, no bairro da Pajuçara, acabou a água do caminhão tanque e foi necessário esperar vários minutos, enquanto as chamas se alastravam, até que outra viatura chegasse ao local. Após controlar o fogo, Buriti fez um desabafo e disse que a corporação precisa de investimentos, tem poucas viaturas e falta equipamento de proteção individual para os militares.
O que determinou o secretário
De acordo com a assessoria da Secretaria de Defesa Social, Dário César orientou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Neitônio Freitas, a recolher o oficial em caráter de prisão disciplinar.
"Retornávamos de Belo Horizonte quando o secretário ficou a par de tudo. O Corpo de Bombeiros estava inerte, precisou o secretário voltar para ser tomada a medida cabível, quando o major já deveria ter sido preso pelo próprio comandante, seguindo a postura militar" - disse o coronel Maxwel dos Santos.
Ele falou que o major Buriti deverá sair do quartel nesta segunda-feira (04) e, em seguida, a corporação vai publicar, no boletim geral interno, qual punição será aplicada ao oficial. "Será publicado se ele responderá a sindicância", informou o coronel.
Manifestação da Associação dos Oficiais
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Fragoso, a determinação da prisão é arbitrária. “A prisão é super ilegal e abuso de autoridade. Partiu da secretaria de Defesa Social que não tem poder algum para mandar prender ninguém. No caso dos militares, depois do comandante, somente o governador pode fazer isso”- disse Fragoso.
Ouça entrevista do major Fragoso concedida a Rádio Gazeta AM
Ele também chama a atenção para uma norma presidencial destinada a agentes de segurança pública, onde, segundo o major, é garantida a liberdade de expressão.
Confira a Portaria Interministerial que fala da liberdade de expressão dos agentes de segurança pública, datada de 15 de dezembro de 2010 no site
http://www.notadez.com.br/content/noticias.asp?id=112789.
“O major Buriti não ofendeu ninguém, simplesmente foi a voz de muitos bombeiros que querem falar e não têm coragem. A situação está insustentável, trabalhamos numa estrutura sucateada e se ninguém colocar a boca no trombone, nunca mudará. Não existe um Corpo de Bombeiros com dois carros tanque, apenas. Se tiver um problema mais sério em Maceió a sociedade estará totalmente desprotegida. Ele explodiu porque ninguém aguenta mais. Estamos por um fio”- ressaltou o presidente da Assomal.
“Se a prisão do major não for revogada, a coisa tomará outra proporção e iremos fazer uma coletiva e divulgar todas as mazelas”, garantiu o oficial.
Estado já prendera Buriti em 2005 pelo mesmo motivo
E esta não foi a primeira vez que Carlos Buriti pelo governo do Estado. Em 2005, inconformado com a falta de investimentos na corporação, ele enviou um e-mail às redações dos jornais e TV’s fazendo uma espécie de ‘desabafo’.
No e-mail, ele fez a seguinte declaração:
“Jamais conseguirei explicar a sensação de ser acordado a qualquer hora, tempo ou local para cumprir o meu juramento e pedir a Deus que, caso venha a morrer, seja salvando uma vida. Jamais conseguirei entender por que tenho de passar pela frustração de não conseguir explicar a meus homens o motivo pelo qual, num investimento de 10 milhões de reais em viaturas, não virá nada para o Corpo de Bombeiros. Jamais conseguirei explicar para meu soldado o porquê de num incêndio ele precisar revezar o capacete e respirar fumaça ao invés de ter o seu próprio equipamento de segurança, e quando passar mal ser atendido nos corredores lotados de um hospital”, disse ele.
E continuou: “Jamais conseguirei explicar para os meus homens o motivo pelo qual, em uma noite de futebol, onde a milionária Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresenta seus milionários craques, o Estádio Rei Pelé passa por uma reforma de 500 mil reais, enquanto o sargento Everaldo começa a enfrentar o câncer de pele adquirido nos 29 anos salvando vidas nas praias e sabendo que com muito menos que 500 mil reais eu construo postos cobertos e protejo aqueles que se orgulham de enfrentar a natureza para salvar vidas”, diz outro trecho.
E o militar também falou das condições de trabalho nos grupamentos bombeiros do interior do Estado:
E continuou: “Jamais conseguirei explicar para os meus homens o motivo pelo qual, em uma noite de futebol, onde a milionária Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresenta seus milionários craques, o Estádio Rei Pelé passa por uma reforma de 500 mil reais, enquanto o sargento Everaldo começa a enfrentar o câncer de pele adquirido nos 29 anos salvando vidas nas praias e sabendo que com muito menos que 500 mil reais eu construo postos cobertos e protejo aqueles que se orgulham de enfrentar a natureza para salvar vidas”, diz outro trecho.
E o militar também falou das condições de trabalho nos grupamentos bombeiros do interior do Estado:
“O nosso pessoal também sofre muito no interior, geralmente eles não têm nem fardamento e têm de superar todas as dificuldades estruturais, como a falta de equipamento e de condições de trabalho”, completou.
Depois da divulgação do e-mail, Carlos Buriti, que à época, ainda estava na patente de capitão, ficou detido por cinco dias no quartel geral do Corpo de Bombeiros. Após esse prazo, ele ganhou liberdade pelo então decisão do juiz da Vara Militar James Magalhães, hoje desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas. Em seu despacho, o magistrado afirmou que a prisão do oficial era "ilegal" e "imoral".
Mesmo tendo ‘desrespeitado’ a hierarquia militar, Carlos Buriti à época conseguiu o apoio de vários colegas e instituições públicas se pronunciaram em favor dele.
Depois da divulgação do e-mail, Carlos Buriti, que à época, ainda estava na patente de capitão, ficou detido por cinco dias no quartel geral do Corpo de Bombeiros. Após esse prazo, ele ganhou liberdade pelo então decisão do juiz da Vara Militar James Magalhães, hoje desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas. Em seu despacho, o magistrado afirmou que a prisão do oficial era "ilegal" e "imoral".
Mesmo tendo ‘desrespeitado’ a hierarquia militar, Carlos Buriti à época conseguiu o apoio de vários colegas e instituições públicas se pronunciaram em favor dele.
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