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domingo, 28 de agosto de 2011

Por que essa humilhação?

A pergunta que não quer calar: 4% para Brigadianos, 73% para os Deputados Estaduais. Por que? Eles arriscam mais a vida, é isso? Ou brigadiano não merece um pouco mais de dignidade. Lembremos que o desconto do IPE chegou a 11%, senhores! E o excelentíssimo governador quer dar 4% de aumento... Alguma coisa tá errada nessa matemática financeira. O Governo não tem caixa para professores e brigadianos, porém para contratar mais de 500 CCs foi possível, para aumentar os salários dos deputados estaduais, pasmem senhores, 73%, isso mesmo, SETENTA E TRÊS POR CENTO, há verba disponível! O que eles acham que somos?                   

Vamos PARAR para (eles) pensarem...

Grupo de cerca de 50 pessoas está na entrada da Expointer em Esteio
Cerca de 50 policiais civis e militares fazem um protesto por melhores salários na entrada da Expointer, em Esteio, neste sábado. O grupo utiliza sirenes, carro de som e faz panfletagem no local. Estão previstas manifestações como essa ao longo de toda a semana.
Em reunião realizada na sexta-feira, a categoria não aceitou a proposta do governo, que ofereceu reajuste de até 4%. A manifestação é realizada pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Associação Beneficente Antônio Mendes Filho ( Abamf) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM).
Onda de protestos preocupa governo
O governo tenta agir rápido para evitar que as reivindicações salariais se transformem em uma onda de protestos, pesando sobre a popularidade. Em Rio Grande, na sexta-feira, o governador Tarso Genro repetiu que as ações nas rodovias são um delito a ser investigado pela Polícia Federal e que “mancham” o prestígio da Brigada Militar. Enquanto isso, na Capital, o secretário Carlos Pestana manteve reuniões tensas com policiais militares, policiais civis, servidores do Judiciário e integrantes do Ministério Público estadual.
A oposição aposta que a tensão vai aumentar. “É inegável que há uma deterioração na ligação histórica entre lideranças sociais e sindicais e o atual governo, que dizia conhecer a realidade do Estado e ter soluções”, provoca o líder do PMDB na Assembleia, deputado Giovani Feltes.
Servidores aumentam pressão por reajustesProtestos, com interrupção de rodovias e apitaços, chamam a atenção
Com protestos que começam a chamar a atenção do país, como barricadas e queima de pneus para fechar rodovias importantes, pela via judicial, em exaustivas reuniões ou em apitaços em frente ao Palácio Piratini, quase uma dezena de categorias de servidores pressionam o governo do Estado por reajustes salariais. Em praticamente todos os casos, o argumento é de que os aumentos foram prometidos pelo governador Tarso Genro na campanha eleitoral de 2010. Integrantes do governo que tentaram encaminhar negociações durante a semana repetem uma espécie de bordão para o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana: “Dinheiro não se cria”.
A sexta-feira foi uma espécie de “dia de cão” para o governo. Policiais militares realizaram ao menos quatro manifestações para trancar rodovias. O Cpers, sindicato dos professores, que já teve o reajuste das categorias negociado neste ano, ingressou com medida judicial no Supremo Tribunal Federal para exigir o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Também ameaça com uma greve em 2011, caso o governo não abra novas negociações referentes ao piso ou insista em mexer no plano de carreira.
“No STF, argumentamos que fizemos todos os encaminhamentos administrativos para que o governo informasse como vai pagar o piso, e o governo não respondeu. Não pode usar a Lei de Responsabilidade Fiscal como desculpa. Tem é que buscar os recursos”, diz a vice-presidente do Cpers, Neida de Oliveira.
Tarso avalia impacto no Orçamento
O Executivo gaúcho tenta fechar o cálculo do impacto do atendimento das reivindicações salariais dos servidores sobre o orçamento do Estado. Em valores aproximados, a conta ultrapassa os R$ 3 bilhões. Somente o pagamento do piso nacional do magistério significa a necessidade de mais R$ 1,7 bilhão. Para chegar ao percentual desejado pelos policiais militares, seriam necessários cerca de R$ 700 milhões.
As solicitações por aumentos de salários, no entanto, incluem também outras categorias: os policiais civis, os técnicos-científicos, os procuradores, os funcionários do Judiciário estadual e do Ministério Público. Os acordos caminham, mas em um ritmo lento. A negociação com os técnico-científicos é considerada bem encaminhada. Os procuradores aceitaram a proposta de 8,88% para 2012. Os policiais militares têm nova rodada de negociações na quarta-feira. Até lá, se comprometeram a parar com os protestos nas rodovias. A próxima reunião com os policiais civis, que estudavam uma manifestação na Expointer, ocorre até sexta-feira.
Para o setor da segurança pública, o governo estava apresentando uma proposta conjunta. Agora, o Executivo estuda um tratamento diferenciado, de acordo com as solicitações das categorias apresentadas na mesa de negociação.
O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que as prioridades do governo são o setor e educação e os trabalhadores da segurança pública. Ele ressalva, porém, que nada vai mudar em relação ao salário do magistério neste ano.


Fonte:Correio do Povo

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