A pergunta que não quer calar: 4% para Brigadianos, 73% para os Deputados Estaduais. Por que? Eles arriscam mais a vida, é isso? Ou brigadiano não merece um pouco mais de dignidade. Lembremos que o desconto do IPE chegou a 11%, senhores! E o excelentíssimo governador quer dar 4% de aumento... Alguma coisa tá errada nessa matemática financeira. O Governo não tem caixa para professores e brigadianos, porém para contratar mais de 500 CCs foi possível, para aumentar os salários dos deputados estaduais, pasmem senhores, 73%, isso mesmo, SETENTA E TRÊS POR CENTO, há verba disponível! O que eles acham que somos?
Vamos PARAR para (eles) pensarem...
Grupo de cerca de 50 pessoas está na entrada da Expointer em Esteio
Cerca de 50 policiais civis e militares fazem um protesto por melhores salários na entrada da Expointer, em Esteio, neste sábado. O grupo utiliza sirenes, carro de som e faz panfletagem no local. Estão previstas manifestações como essa ao longo de toda a semana.
Em reunião realizada na sexta-feira, a categoria não aceitou a proposta do governo, que ofereceu reajuste de até 4%. A manifestação é realizada pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Associação Beneficente Antônio Mendes Filho ( Abamf) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM).
Onda de protestos preocupa governo
O governo tenta agir rápido para evitar que as reivindicações salariais se transformem em uma onda de protestos, pesando sobre a popularidade. Em Rio Grande, na sexta-feira, o governador Tarso Genro repetiu que as ações nas rodovias são um delito a ser investigado pela Polícia Federal e que “mancham” o prestígio da Brigada Militar. Enquanto isso, na Capital, o secretário Carlos Pestana manteve reuniões tensas com policiais militares, policiais civis, servidores do Judiciário e integrantes do Ministério Público estadual.
A oposição aposta que a tensão vai aumentar. “É inegável que há uma deterioração na ligação histórica entre lideranças sociais e sindicais e o atual governo, que dizia conhecer a realidade do Estado e ter soluções”, provoca o líder do PMDB na Assembleia, deputado Giovani Feltes.
Servidores aumentam pressão por reajustesProtestos, com interrupção de rodovias e apitaços, chamam a atenção
Com protestos que começam a chamar a atenção do país, como barricadas e queima de pneus para fechar rodovias importantes, pela via judicial, em exaustivas reuniões ou em apitaços em frente ao Palácio Piratini, quase uma dezena de categorias de servidores pressionam o governo do Estado por reajustes salariais. Em praticamente todos os casos, o argumento é de que os aumentos foram prometidos pelo governador Tarso Genro na campanha eleitoral de 2010. Integrantes do governo que tentaram encaminhar negociações durante a semana repetem uma espécie de bordão para o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana: “Dinheiro não se cria”.
A sexta-feira foi uma espécie de “dia de cão” para o governo. Policiais militares realizaram ao menos quatro manifestações para trancar rodovias. O Cpers, sindicato dos professores, que já teve o reajuste das categorias negociado neste ano, ingressou com medida judicial no Supremo Tribunal Federal para exigir o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Também ameaça com uma greve em 2011, caso o governo não abra novas negociações referentes ao piso ou insista em mexer no plano de carreira.
“No STF, argumentamos que fizemos todos os encaminhamentos administrativos para que o governo informasse como vai pagar o piso, e o governo não respondeu. Não pode usar a Lei de Responsabilidade Fiscal como desculpa. Tem é que buscar os recursos”, diz a vice-presidente do Cpers, Neida de Oliveira.
Com protestos que começam a chamar a atenção do país, como barricadas e queima de pneus para fechar rodovias importantes, pela via judicial, em exaustivas reuniões ou em apitaços em frente ao Palácio Piratini, quase uma dezena de categorias de servidores pressionam o governo do Estado por reajustes salariais. Em praticamente todos os casos, o argumento é de que os aumentos foram prometidos pelo governador Tarso Genro na campanha eleitoral de 2010. Integrantes do governo que tentaram encaminhar negociações durante a semana repetem uma espécie de bordão para o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana: “Dinheiro não se cria”.
A sexta-feira foi uma espécie de “dia de cão” para o governo. Policiais militares realizaram ao menos quatro manifestações para trancar rodovias. O Cpers, sindicato dos professores, que já teve o reajuste das categorias negociado neste ano, ingressou com medida judicial no Supremo Tribunal Federal para exigir o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Também ameaça com uma greve em 2011, caso o governo não abra novas negociações referentes ao piso ou insista em mexer no plano de carreira.
“No STF, argumentamos que fizemos todos os encaminhamentos administrativos para que o governo informasse como vai pagar o piso, e o governo não respondeu. Não pode usar a Lei de Responsabilidade Fiscal como desculpa. Tem é que buscar os recursos”, diz a vice-presidente do Cpers, Neida de Oliveira.
Tarso avalia impacto no Orçamento
O Executivo gaúcho tenta fechar o cálculo do impacto do atendimento das reivindicações salariais dos servidores sobre o orçamento do Estado. Em valores aproximados, a conta ultrapassa os R$ 3 bilhões. Somente o pagamento do piso nacional do magistério significa a necessidade de mais R$ 1,7 bilhão. Para chegar ao percentual desejado pelos policiais militares, seriam necessários cerca de R$ 700 milhões.
As solicitações por aumentos de salários, no entanto, incluem também outras categorias: os policiais civis, os técnicos-científicos, os procuradores, os funcionários do Judiciário estadual e do Ministério Público. Os acordos caminham, mas em um ritmo lento. A negociação com os técnico-científicos é considerada bem encaminhada. Os procuradores aceitaram a proposta de 8,88% para 2012. Os policiais militares têm nova rodada de negociações na quarta-feira. Até lá, se comprometeram a parar com os protestos nas rodovias. A próxima reunião com os policiais civis, que estudavam uma manifestação na Expointer, ocorre até sexta-feira.
Para o setor da segurança pública, o governo estava apresentando uma proposta conjunta. Agora, o Executivo estuda um tratamento diferenciado, de acordo com as solicitações das categorias apresentadas na mesa de negociação.
O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que as prioridades do governo são o setor e educação e os trabalhadores da segurança pública. Ele ressalva, porém, que nada vai mudar em relação ao salário do magistério neste ano.
As solicitações por aumentos de salários, no entanto, incluem também outras categorias: os policiais civis, os técnicos-científicos, os procuradores, os funcionários do Judiciário estadual e do Ministério Público. Os acordos caminham, mas em um ritmo lento. A negociação com os técnico-científicos é considerada bem encaminhada. Os procuradores aceitaram a proposta de 8,88% para 2012. Os policiais militares têm nova rodada de negociações na quarta-feira. Até lá, se comprometeram a parar com os protestos nas rodovias. A próxima reunião com os policiais civis, que estudavam uma manifestação na Expointer, ocorre até sexta-feira.
Para o setor da segurança pública, o governo estava apresentando uma proposta conjunta. Agora, o Executivo estuda um tratamento diferenciado, de acordo com as solicitações das categorias apresentadas na mesa de negociação.
O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que as prioridades do governo são o setor e educação e os trabalhadores da segurança pública. Ele ressalva, porém, que nada vai mudar em relação ao salário do magistério neste ano.
Fonte:Correio do Povo
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