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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Zero Hora, filial global já decidiu de que lado vai ficar

Revolta dos bombeiros no Rio lança alerta para repetição de atos de vandalismo no país

Cenas de selvageria protagonizadas por manifestantes durante o final de semana surpreenderam a população brasileira

A invasão do quartel central do Corpo de Bombeiros no Rio de Janeiro e o confronto que levou à prisão de 439 militares revoltosos deixaram resquícios como portas arrombadas, despensas saqueadas, carros com marcas de bala e pneus furados.

O episódio lança um alerta em todo o Brasil para a repetição dos atos de insubordinação que podem deixar a população desamparada.

Um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, à qual o Corpo de Bombeiros está subordinado, indicou que nem mesmo alimentos estocados na padaria, na despensa e na cozinha do quartel escaparam ao descontrole dos manifestantes.

O cenário insólito para uma instalação militar foi o saldo da invasão protagonizada por cerca de 2 mil bombeiros, mulheres e familiares – incluindo crianças.

Em protesto pelos baixos salários, e com a ambição de elevar o piso da categoria de R$ 950 para R$ 2 mil, homens acostumados a evitar danos acabaram por provocá-los.

A ocupação, que ainda impediu a saída de veículos para atender a ocorrências, teve fim somente quando homens Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tomaram o quartel de assalto.


Em entrevista, no sábado, e em uma nota emitida no domingo, Sérgio Cabral criticou duramente os bombeiros envolvidos no protesto. Inicialmente, chamou-os de “vândalos” e “irresponsáveis”.

No domingo, por escrito, rebateu as afirmações de líderes do movimento de que se tratava de uma ação pacífica:

— Esse grupo qualificou de “manifestação pacífica” a invasão para a qual levou crianças junto a marretas, utilizadas em agressões. Ninguém planeja levar marretas para “manifestações pacíficas”.





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