Para líder dos bombeiros, Cabral é omisso e não podia governar
Um dos líderes do movimento de protesto do Corpo de Bombeiros, o cabo Benevenuto Daciolo, afirmou na tarde deste sábado ao Terra, por telefone, que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, "é omisso, tem muitos adjetivos, mas não poderia ser governador". Segundo o bombeiro, que está entre 439 detidos, a corporação vive "um problema ditatorial em pleno século XXI". Com a voz bastante rouca, ele afirmou que os bombeiros foram colocados em ônibus e levados à corregedoria da polícia, onde muitos ficaram deitados "no chão frio".
No início da tarde desde sábado, Cabral fez um pronunciamento sobre a invasão dos manifestantes ao quartel central dos Bombeiros na noite de sexta-feira. Ele afirmou que a invasão foi um ato abominável e intolerável. "Não há negociação com vândalos, não negocio com vândalos", disse Cabral, que afirmou várias vezes que os 439 manifestantes detidos responderão criminalmente e administrativamente pelos seus atos. O processo administrativo já foi aberto por sua determinação enquanto o processo criminal depende do Ministério Público.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar entrou no quartel por volta das 6h deste sábado. Em torno das 8h, os manifestantes que passaram a madrugada dentro do quartel deixaram o local. Grande parte foi presa pela Polícia Militar. Até as 15h, segundo Daciolo, os bombeiros não haviam recebido comida ou água. Além disso, o cabo disse que os líderes foram separados dos demais. "Sem água, salas frias, sem ventilação, ninguém recebeu alimento, cadê os direitos humanos?", disse ele.
Em seu pronunciamento, Cabral afirmou que foram investidos mais de R$ 120 milhões em melhores condições de trabalho, em novos equipamentos e instrumentos à corporação. No entanto, Daciolo afirmou que "é tudo mentira" e que a os bombeiros do Rio de Janeiro "tem os piores salários do País".
O que está por trás dos bombeiros.
ResponderExcluirNos últimos meses venho acompanhando as manifestações que alguns bombeiros vem realizando em frente a assembléia legislativa, ali na rua 1° de março. Confesso que estive presente nas duas primeiras manifestações deste ano, mas não mais retornei. Ficava ali, parado e assistindo cinco ou seis bombeiros e PMS disputarem o microfone, tomando minutos repetitivos que pareciam nunca terminar. Cada um querendo aparecer mais que outro. Eram sempre os mesmos. Normalmente, do lado dos bombeiros, era gente que tinha seus próprios vínculos políticos com deputados e vereadores. Infelizmente gente que verdadeiramente poucas horas de trabalho dedicou ao CBMERJ.
Tempos depois, li no jornal que seis ou sete bombeiros haviam sido presos por incitar greve. Ao ver cada nome, lembrava dos panfletos que recebi em época de eleição e me perguntava, se uma instituição centenária merecia ser usada para alavancar a carreira de meia-dúzia.
Gostaria que todos vocês ao lerem os nomes dos lideres desse movimento, fossem até o Google e checassem quais não foram candidatos nas ultimas eleições.
Os três principais lideres são:
Capitão alexandre Marchesini (Candidato a deputado pelo PR)
Capitão Lauro botto (candidato a deputado pelo PV)
Cabo Benevenuto (candidato a deputado pelo PRTB)
E os dois principais PMs que discursam sempre são:
Coronel Paul (Candidato pelo DEM)
Cabo Gurgel (candidato pelo PTB)
Será que não está óbvio que essa gente quer uma melhoria pra elas próprias?
O CB Benevenuto, por exemplo, passou os últimos 4 anos lotado em um gab de deputado e depois saiu candidato.
O Capitão Marchesini, foi candidato pelo partido do Garotinho. Por que ele não cobrou do Garotinho este aumento na época que ele era governador?
Acordem. Esse pessoal nunca foi bombeiro de verdade. Todos os que ali estão só querem usar a corporação como trampolim político. Já vi vários deputados bombeiros serem eleitos e a coisa só mudou para eles.
Quando fiz minha escolha por um serviço publico, eu sabia que o salário era baixo, mas decidi ingressar pela estabilidade. Foi uma escolha minha, troquei o salário mais alto da iniciativa privada, pela estabilidade de um emprego publico. Não vou agora me vitimizar por minha própria escolha. Isso seria safadeza.
Vejo até crianças sendo levadas aos protestos. Ora, pra que alguém vai levar crianças para uma manifestação? Só se for pra servir de escudo humano, não há outra justificativa. Isso é atitude de oportunista covarde.
Óbvio que bombeiro ganha pouco. Assim como todo funcionalismo e é uma situação que ouço desde que me conheço por gente.
Vamos melhorar sim, mas não com essa turma que aí está.