PIB desacelera e cresce 0,5% no 3º trimestre, aponta IBGE
09/12/10
A economia brasileira registrou alta de 0,5% no terceiro trimestre deste ano frente aos três meses imediatamente anteriores, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados divulgados confirmam a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) depois de um forte crescimento após a crise, com expansão de 2,3% no primeiro trimestre e de 1,8% no segundo trimestre --dados revisados, assim como o do ano de 2009, que passou de uma retração de 0,2% para 0,6%.
No terceiro trimestre, em relação a igual período em 2009, a expansão foi de 6,7%. Já no acumulado do nove primeiros meses, a economia teve elevação de 8,4% frente ao período de janeiro a setembro do ano passado.
Ao todo, a economia movimentou R$ 937,2 bilhões de julho a setembro. A taxa acumulada dos últimos 12 meses (encerrados em setembro) indica alta de 7,5% do PIB em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma das riquezas produzidas por um país --é formado pela indústria, agropecuária e serviços. O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
O investimento, medido pela chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiu 3,9% no terceiro trimestre, se comparado ao segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2009, houve alta de 21,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a expansão foi de 25,6%, e nos últimos 12 meses, a alta chega a 20,2%. A taxa de investimento representou 19,4% do PIB no terceiro trimestre.
O setor industrial teve queda de 1,3% frente ao segundo trimestre. Em relação ao período de julho a setembro do ano passado, a indústria cresceu 8,3%. De janeiro a setembro, a elevação foi de 12,3%, e no acumulado em 12 meses, houve avanço de 10,2%.
Já o setor de serviços registrou incremento de 1,0% na comparação com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB dos serviços subiu 4,9%, assim como no acumulado de janeiro a setembro e dos últimos 12 meses, cuja expansão chegou a 5,7% em ambos os casos.
O setor agropecuário, por sua vez, caiu 1,5% na comparação com o período de abril a junho deste ano. Em relação ao terceiro trimestre de 2009, a agropecuária teve alta de 7,0%. O incremento do setor chegou a 7,8% quando o desempenho de janeiro a setembro é comparado a igual período no ano passado. Nos últimos 12 meses, foi constatado avanço de 5,9%.
O consumo das famílias teve aumento de 1,6% em relação ao segundo trimestre. Quando confrontado com o terceiro trimestre de 2009, nota-se alta de 5,9%. Ao longo dos nove primeiros meses, os gastos das famílias cresceram 6,9%, e no acumulado dos últimos 12 meses, têm incremento de 7,0%.
O consumo do governo no terceiro trimestre ficou estável em relação ao trimestre anterior. Sobre igual período em 2009, constatou-se crescimento de 4,1%, o mesmo percentual verificado de janeiro a setembro. Já nos últimos 12 meses, o aumento chega a 4,8%.
Fonte: Folha Online
Os dados divulgados confirmam a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) depois de um forte crescimento após a crise, com expansão de 2,3% no primeiro trimestre e de 1,8% no segundo trimestre --dados revisados, assim como o do ano de 2009, que passou de uma retração de 0,2% para 0,6%.
No terceiro trimestre, em relação a igual período em 2009, a expansão foi de 6,7%. Já no acumulado do nove primeiros meses, a economia teve elevação de 8,4% frente ao período de janeiro a setembro do ano passado.
Ao todo, a economia movimentou R$ 937,2 bilhões de julho a setembro. A taxa acumulada dos últimos 12 meses (encerrados em setembro) indica alta de 7,5% do PIB em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma das riquezas produzidas por um país --é formado pela indústria, agropecuária e serviços. O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
O investimento, medido pela chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiu 3,9% no terceiro trimestre, se comparado ao segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2009, houve alta de 21,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a expansão foi de 25,6%, e nos últimos 12 meses, a alta chega a 20,2%. A taxa de investimento representou 19,4% do PIB no terceiro trimestre.
O setor industrial teve queda de 1,3% frente ao segundo trimestre. Em relação ao período de julho a setembro do ano passado, a indústria cresceu 8,3%. De janeiro a setembro, a elevação foi de 12,3%, e no acumulado em 12 meses, houve avanço de 10,2%.
Já o setor de serviços registrou incremento de 1,0% na comparação com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB dos serviços subiu 4,9%, assim como no acumulado de janeiro a setembro e dos últimos 12 meses, cuja expansão chegou a 5,7% em ambos os casos.
O setor agropecuário, por sua vez, caiu 1,5% na comparação com o período de abril a junho deste ano. Em relação ao terceiro trimestre de 2009, a agropecuária teve alta de 7,0%. O incremento do setor chegou a 7,8% quando o desempenho de janeiro a setembro é comparado a igual período no ano passado. Nos últimos 12 meses, foi constatado avanço de 5,9%.
O consumo das famílias teve aumento de 1,6% em relação ao segundo trimestre. Quando confrontado com o terceiro trimestre de 2009, nota-se alta de 5,9%. Ao longo dos nove primeiros meses, os gastos das famílias cresceram 6,9%, e no acumulado dos últimos 12 meses, têm incremento de 7,0%.
O consumo do governo no terceiro trimestre ficou estável em relação ao trimestre anterior. Sobre igual período em 2009, constatou-se crescimento de 4,1%, o mesmo percentual verificado de janeiro a setembro. Já nos últimos 12 meses, o aumento chega a 4,8%.
Fonte: Folha Online
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